sexta-feira, 30 de março de 2012

Exercício 3: Espaço e Luz

A tarefa desta semana consistia em explorar luz, sombra e reflexos através da utilização de dois materiais principais: uma caixa de sapato e um olho mágico. Além destes, foi necessário papel celofane, papel alumínio e várias folhas coloridas para criar o efeito desejado em nossa caixa.
Com aberturas na caixa e materiais reflexivos e translúcidos, pudemos perceber a variação dos efeitos da luz em nosso espaço.


Em minhas imagens, tentei representar um tipo de danceteria, com muitas luzes coloridas e uma pista de dança moderna.


Seguem abaixo as fotos capturadas através do olho mágico:


Nesta primeira imagem, preenchi as aberturas em forma de estrela com diferentes cores de papel celofane, além do preenchimento do teto; além disso, criei um tipo de textura com cartolina na parede posterior e fiz uma abertura bem diferente na lateral direita. Sem esquecer dos calungas, pude demonstrar a dimensão do objeto tal qual uma danceteria.


Na imagem acima, apenas alterei a lateral direita, substituindo a abertura por uma parede lisa, o que resultou em alguns reflexos coloridos das estrelas.


Nesta imagem. alterei novamente a lateral direita por uma parede com caixinhas de fósforo formando aberturas e permitindo a entrada de luz e alguns efeitos interessantes.




Nestas últimas imagens, "brinquei" um pouco com a posição do foco de luz para obter diferentes efeitos de sombra e reflexão. Com isso, ficou bem claro o contraste entre o mais escuro e o mais claro neste jogo de luz e sombra.


Na próxima aula, continuaremos este exercício, aperfeiçoando as fotos e tentando obter outros efeitos através desta proposta interessante.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Exercício 2: Lego - Parte II

ETAPA 5: Na continuação de nosso trabalho com o Lego, foi-nos proposto escolher uma das etapas anteriores e utilizar nosso sólido como a etapa inicial de um projeto, alterando-o até finalizar o nosso "edifício". Esse exercício foi baseado no arquiteto Peter Eisenman e um projeto seu chamado Casa Guardiola, uma casa projetada como um tipo de desconstrução de um cubo, resultando na preservação da memória inicial do cubo no projeto finalizado.






Eu escolhi o sólido da etapa 1, então fiz várias alterações no bloco inicial, mas tentei preservar a memória da figura inicial, mantendo algumas arestas alinhadas e as filas com cores alternadas.
Nessa etapa, foi-nos permitido adicionar algumas peças ao bloco, com o objetivo de adequá-lo ao nosso gosto.


Abaixo está o bloco inicial, a partir do qual criei meus "edifícios":




Inicialmente fiz uma simples modificação nas peças, cuidando para preservar a identidade do bloco:





Após, iniciei o processo de criação propriamente dito, montando uma simples edificação:







Fiz mais algumas alterações, formando um sólido parecido com uma simples casa:







Após isso, fiz poucas alterações, dentre elas, a adição de uma chaminé à "casa", que deixou-a mais característica sem perder a identidade do sólido inicial:









Para finalizar o meu processo de construção, montei uma edificação um pouco mais complexa e, até mesmo, um pouco instável, relembrando os conceitos de instabilidade, peso e leveza aprendidos em outras etapas do exercício. Esse foi o meu edifício:








Após finalizar o exercício, pensei que poderia utilizar adições e subtrações de peças para montar uma simples mesa, onde a memória do bloco inicial foi facilmente preservada:





Obs.: a mesa foi apenas algo simples que imaginei e decidi postar, no entanto, as criações referentes à etapa 5 foram finalizadas  nas imagens anteriores.




Através desta esta etapa e de todo exercício, pude perceber como um material tão simples como o Lego pode servir como um instrumento útil para a criação de obras arquitetônicas, sendo algo fácil de montar e estabelecer proporções, contribuindo para imaginar e "construir" uma enorme variedade de objetos.

sábado, 17 de março de 2012

Exercício 2: Lego

No exercício 2 da disciplina de Maquetes, trabalhamos com espaço e volume através da manipulação de blocos de Lego. 
Este exercício tinha como objetivo desenvolver a nossa percepção sobre a relação entre cheios e vazios, adição e subtração, tensão entre volumes e planos, escala e proporção.

ETAPA 1: CHEIOS E VAZIOS
Nesta etapa, nossa tarefa era montar um sólido com a superfície externa lisa e com a superfície interna irregular. Este foi o sólido que montei:



Após isso, tivemos que reposicionar partes da figura, criando irregularidades também na superfície externa; contudo, precisávamos preservar a memória do sólido inicial.







Nestas imagens, é possível perceber a existência de "cheios e vazios", apesar de nenhuma peça ter sido adicionada ou tirada, apenas foram reposicionadas, criando variações na superfície do sólido. 




ETAPA 2: TENSÃO ENTRE VOLUMES
Nesta etapa, deveríamos montar uma figura vazada com a superfície interna lisa e uma figura compacta que pudesse encaixar-se no espaço interno da primeira figura, permitindo o deslocamento entre os dois objetos:






Os deslocamentos do objeto interno afetam a estabilidade do conjunto, sendo possível estabelecer relações entre as posições dos sólidos e a solidez da composição:


A figura acima nos transmite uma ideia de instabilidade, pois a base pequena parece não ser capaz de suportar a parte maior do edifício, dando-nos a sensação de pouca segurança, fragilidade e, até mesmo, uma impressão de desequilíbrio.



Percebe-se que quanto mais inferior for a posição do bloco maior da edificação, mais segurança ela nos transmite, pois parece estar mais firme, sólida, estável e segura; o "peso" do edifício parece estar firme no chão.


ETAPA 3: TENSÃO ENTRE PLANOS E VOLUMES
A terceira etapa sugeria a adição de uma superfície plana ao sólido para servir de base ou cobertura, evidenciando as relações de tensão entre os volumes e este plano:



A base confere maior equilíbrio e estabilidade ao conjunto, criando uma espécie de tensão entre a base e o bloco maior, que parecem peças complementares, dando maior leveza e solidez à estrutura, principalmente quando o bloco maior encontra-se na parte superior.


Nestas imagens, embora a adição da cobertura aumente a sensação de equilíbrio do conjunto, a estrutura não deixa de mostrar fragilidade e instabilidade, por estar apoiada em uma pequena base.


Já nas imagens acima, há uma ideia de harmonia, pois parece haver uma distribuição dos "pesos" bem equilibrada ao longo da estrutura. 


ETAPA 4: ESCALA E PROPORÇÃO
Nesta última etapa, tivemos a tarefa de representar uma obra de arquitetura com o Lego, buscando respeitar a escala e proporção do edifício escolhido.


Primeiramente, escolhi o MAS (Museum Aan de Stroon) - Antwerp, Bélgica





Para montar o museu, usei os blocos brancos para representar as partes transparentes e iluminadas.
Nesta figura, são evidentes os cheios e vazios, que deixam o edifício com uma forma bem moderna, mas as arestas contínuas mantêm a conexão entre as partes e nos fazem entendê-lo como um único prédio.




Para finalizar, montei o Empire State Building, famoso arranha-céu localizado na cidade de Nova York, e um dos edifícios mais altos do mundo:

Este edifício também possui alguns cheios e vazios que, de alguma forma, o separam em diferentes partes, mas a forma como suas partes estão dispostas faz com que ele permaneça unido e entendido com um só.

Exercício 1: Dobraduras - Parte II

Após imaginar funções para as dobraduras propostas, tive outras ideias e decidi criar outro tipo de dobradura, imaginando variadas funções para ela.


Essa foi a dobradura que criei:



1) A primeira função que imaginei para ela foi a de um guarda-chuva:


2) Após isso, mudando a dimensão da dobradura e, consequentemente, a escala do objeto, pensei que poderia ser uma bandeja ou petisqueira:


3) Ao diminuir o tamanho do calunga, imaginei um pufe com um design bem moderno:


4) Como mesmo calunga, mas mudando o tamanho da dobradura, imaginei um chapéu com formato bem diferente:


5) Ao diminuir novamente o tamanho do calunga, a dobradura também pode assumir o aspecto de um telhado. Para representar as paredes da casa, utilizei outra simples dobradura:


6) A mesma dobradura, só que em tamanho maior, ficou semelhante à entrada de um estacionamento coberto, que poderia estar em um shopping ou prédio residencial:


7) Ao fazer uma composição com as dobraduras de diferentes tamanhos, e utilizando um pequeno calunga, imaginei um monumento semelhante às Pirâmides de Gizé, no Egito (imagem aqui):



Ao repensar este exercício, pude perceber que a nossa imaginação não tem limites e que é possível imaginar uma variedade infinita de objetos e funções a partir de uma simples folha de papel...